Fernanda Fuscaldo
A maior referência em Imagem e Estilo on-line.

Consultora de Imagem desde 2013, pioneira no digital e criadora dos métodos Mulheres Bem Vestidas® e A Nova Consultoria de Imagem e Estilo®, único curso de capacitação profissional reconhecido pelo MEC junto à Faculdade de Brasília. Seu propósito é democratizar o estilo pessoal com autonomia e autenticidade, sempre baseado em autoconhecimento. Carioca, radicada em Niterói. Casada com Guilherme e mãe da Alice e do Lucas, apaixonada por Arte, Decoração, Viagens, Vinho e Café.
Como cheguei até aqui…
Eu comecei propositalmente a envelhecer a minha própria imagem. Na época eu fiz tudo na intuição… E pude perceber o poder do estilo na prática justamente por ter sido promovida, cheguei a chefiar 4 áreas e mais de 40 funcionários… Veio um terceiro momento, após 8 anos trabalhando no mercado financeiro, nasceu a minha primeira filha, Alice. Eu quis viver a maternidade intensamente, queria participar do dia a dia dela. Então eu decidi pedir demissão… E me lembro nitidamente de olhar meu armário e pensar que era de outra pessoa, afinal meu estilo de vida tinha mudado radicalmente de executiva para ‘full time mum’. E ainda tinha mais um detalhe, o corpo estava completamente diferente. Eu não tinha vontade de me arrumar, as roupas que eu tinha não eram confortáveis pq a maioria eram de trabalho. Eu usava sempre a mesma calça jeans de grávida porque era a única que cabia. Nos primeiros meses eu fugia do espelho, afinal eu tinha coisas mais importantes a fazer, cuidar da minha filha. Mas com o tempo aquilo foi começando a me incomodar… Eu não queria virar aquela mãe que vai no parquinho sempre de calça jeans, sapatilha e camisetinha. E aquilo me fez decidir começar a mudar tudo. Mudar todo o meu armário de mamãe, ex-executiva para o armário da Mulher que eu tinha me tornado. A vontade era jogar tudo fora e comprar tudo novo. Mas eu nem sabia por onde começar. A única coisa que eu sabia é que mesmo que me dessem um cartão de crédito sem limites, não resolveria a questão.

Eu também percebi que além de cuidar da Alice eu podia ocupar meu tempo fazendo algo a mais. Então voltei a me interessar por moda e estilo. Retomei o hobby, para aplicar em mim. Eu encontrei o meu estilo e reformulei todo o meu vestir usando as peças que eu já tinha. A maior parte eu aproveitei fazendo ajustes na costureira e mudando a forma de combinar.
É difícil explicar porque eu não quero que pareça futilidade, mas talvez você sendo mulher entenda…. Transformar o meu estilo foi um divisor de águas na minha autoestima. As amigas começaram a notar, meu marido também, eu comecei a me sentir mais bem humorada, mais bonita, mais animada, a alegria voltou e veio a coragem pra tomar uma decisão super importante…
Decidi que não ia voltar para o mercado financeiro e que eu queria levar a transformação que eu tinha feito no meu estilo, no meu armário para outras mulheres.
Fui estudar a fundo consultoria de imagem e fazer disso a minha profissão.
Foi assim que eu me tornei Personal Stylist.
Eu não tive dificuldade para encontrar as primeiras clientes de consultoria, amigas, amigas de amigas e assim a agenda em pouco tempo minha agenda estava lotada.
Mas como nem tudo na vida são flores…
Quando eu comecei a aplicar em outras mulheres o ‘be a bá’ dos cursos de consultoria.
Eu fui vendo que tinha algo errado ali.
Que elas ficavam felizes com os looks finais, com as mudanças, mas eu sentia que o impacto pra elas não tinha sido o mesmo que pra mim.
… as clientes acabavam ficando dependentes de mim para novas compras.
Se surgisse um evento importante, elas pediam a minha ajuda.
Já naquela época, 2013, a minha consultoria de imagem individual, já custava em média 5 mil reais (hoje não sai por menos de 15 mil) … que não é acessível para a maioria das pessoas,
Mesmo assim, passava um tempo e quando as clientes cansavam dos looks que eu tinha produzido, elas voltavam a se sentir inseguras e me chamavam para produzir mais looks
Elas continuavam se sentindo impostoras dentro de roupas que as deixavam mais bonitas, mas que não faziam elas serem quem realmente são.

